PAULA G. ELETA;JUAN MOISéS DE LA SERNA
Durante séculos, as histórias narradas acompanharam a vida das mulheres e homens de todo o mundo, ajudando-os a afrontar dificuldades e medos, desde os primeiros anos da sua vida, a prescindir da sua classe social, cultural ou da etnia de pertença. De facto, a narração representa um elemento generativo nas sociedades e da socialidade. Contar histórias é portanto um suporte significativo não apenas para a construção da identidade pessoal mas também da identidade cultural. Além disso, as histórias oferecem uma gama de significados para fazer rente à vida que ajuda as pessoas a desviar o olhar do medo. Isto acontece porque, quando articulamos um discurso narrativo, acionamos mecanismos importantes de reflexão: em muitas situações trata-se de pôr em confronto os nossos pensamentos, a fim de exprimi-los adequadamente sobre aspetos cujo poderíamos mesmo não ter pensado. Nos capítulos sucessivos aprofundar-se-á o porquê e como pôr em relação a narração de histórias com o desenvolvimento da inteligência emotiva. Ainda mais, pretendemos valorizar o storytelling (contar histórias) como uma atividade divertida e ao mesmo tempo um instrumento interessante no âmbito comunicativo, educativo, formativo e terapêutico. Na verdade, representa também uma metodologia que enquadra emoções, acontecimentos e/ou fantasias e os explica consoante uma lógica do sentimento. A narração de histórias facilita a participação, no sentido inclusivo, tramite a experiencia de mais linguagens expressivas que permitem para colher por contraste e diversidade dos pensamentos, das consequências e das exigências individuais e de grupo seja de crianças e rapazes, seja de adultos. Um aspeto realmente interessante que tencionamos sublinhar desta metodologia é a sua utilidade nos contextos escolares para encorajar a participação critica e ativa na comunicação, permitindo aos alunos para refletir, para pensar, num clima estimulante que consente para experimentar o próprio modo de agir relativamente aos conteúdos ainda por aprender. Substancialmente, neste volume pretende-se destacar a importância de restituir tempo e espaço à narração, porque ela representa para os humanos um meio eficaz para exprimir as próprias emoções. Pelas suas características, a narração de histórias pode-se realizar na presença e/ou à distância mas não se pode improvisar, efetivamente é fundamental programá-lo com método, competência e dedicação. Enfim, pretendemos fazer notar que este livro, de caracter divulgativo, represente a primeira de uma serie de publicações que irão aprofundar posteriormente a temática e os vários âmbitos de aplicação.
PUBLISHER: TEKTIME
