O GRITO DO ESTRANGEIRO
ebook

O GRITO DO ESTRANGEIRO (ebook)

Editorial:
EDITORA MOINHOS
ISBN:
9786550260200
Formato:
Epublication content package
DRM
Si

Ana Rita era amante da música, de filmes, da literatura, tinha o livro como uma de suas maiores paixões. Ela dizia: "um lado delicioso era ver as prateleiras cheias de livros e discos; a literatura faz-me companhia na cama, no sofá, no dia de chuva, na vontade de um abraço; os livros calam-me o desejo, acalmam-me a mente, levam-me fisicamente distante. Imaginava que junto a eles estivessem seus segredos, seus mistérios, suas angústias, seus medos, seus sonhos." Amava os Beatles, Moska, Chico, Vinicius, Lenine, Samuel Rawet, Mia Couto, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Italo Calvino, Fiódor Dostoiésvski, Nietzsche, Gabriel Garcia Marquez, Fernando Pessoa, José Saramago, Carlos Drummond de Andrade, Mário Quintana, e muitos outros. Mantinha um blog para publicar textos reflexivos e analíticos, com ideias próprias e personalidade questionadora, onde ela expressava impressões cotidianas, e extraordinárias, desabafos, críticas, ideias, sonhos, palavras não exteriorizadas, enfim, qualquer coisa que possa ser escrita, reescrita, descrita. Cativava as pessoas com seu laço de sensibilidade, como afirmaram seus colegas de redação nos Jornais, Correio Braziliense e Jornal de Brasília. Era uma pessoa de sentimento profundo, de muita emoção. "A emoção é minha vida", disse ela num de seus textos; emoções são o impulso que me faz locomover pé ante pé. Uma canceriana ao quadrado precisa emocionar-se com uma bela atitude, uma doce palavra e surpreender-se constantemente. Do contrário o tédio se apropria e tudo recebe uma coloração cinza, torna-se sem graça, sem calor, sem vida". Revelava uma grande preocupação com o meio ambiente, com a desigualdade social, defensora das minorias, sonhava em fazer algo para melhorar o mundo. Apaixonada por animais, gatos e cachorros, tinha um amor especial pelos gatinhos. Escreveu vários textos publicados no livro sobre o amor pelos gatos, a tristeza com a perda e morte desses animaizinhos. Sobre ela própria, definia-se como uma pessoa de riso frouxo e de reflexão, que ama viajar e adora o seu cantinho, que ama um samba com cerveja e um filme abraçado, que ama uma salada e uma panela de brigadeiro, que sonha acordada e dorme sonhando, que ama os amigos e que, também, quanto mais conhece as pessoas, mais ama os animais, enfim, uma "montanha russa" que acredita em "viver e não ter a vergonha de ser feliz". "Moça inteira de caraminholas", disseram-me uma vez...